segunda-feira, 23 de julho de 2012
O sombra.
Na trama que envolve o livro Os reis de Gayler - O herdeiro de ouro temos várias histórias incriveis e uma delas é a dramatica vida de Kafka um Cran que nasceu de cor escura e vivi em uma tribo que não o aceita, com esse tormento desde que nasceu ele resolveu arriscar a vida em um torneio que decide o novo lider da tribo acreditando que nunca mais será visto com outros olhos pelo povo. Mas esse não será seu único desafio algo inesperado estar para acontecer em Gayler e ele estará lá para proteger o povo que tanto o odeia. Isso e muito mais em breve.
O senhor do norte, temam O rei Negro!
Morth Bransher mais conhecido em Gayler como o "rei negro". Senhor das terras de Clauvos localizadas no norte. Esse homem vivenciou as piores guerras e construiu junto com seu pai e avô um reino imensuravel, temido por todos Morth Bransher não se importa com os outros apesar de ter se unido aos Slanshers no Sul e ter se casado com a princesa Danli no passadopor motivos de sobrevivencia, mas o passado o persegue, perguntas nunca respondidas o atormentam, seria o norte realmente seu lugar e de seu povo? Por que viver no frio se pode governar todo o resto de gayler? Essas perguntas serão respondidas no livro Os reis de Gayler o herdeiro de ouro. Aguardem.
domingo, 22 de julho de 2012
Kafka versus um ogro.
Sim! Essa cena faz parte da tragetória de kafka : um Cran (raça de elfo) que vai a procura de seu irmão casula Kao que estar desaparecido na floresta , em sua busca pelo irmãozinho ele acaba encontrando essa monstruosa criatura, o que acontece? Hahaha! Aguardem! Tudo estrá no livro Os reis de Gayler o herdeiro de ouro.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Leiam o prologo de Os reis de Gayler -O herdeiro de ouro.
Obs do autor Uanderson Pereira: Este é o primeiro trecho que escrevi, possivelmente enquanto você o ler eu já devo ter alterado pequenas coisas para uma melhor leitura, mas a esencia desse primeiro capitulo continua, boa leitura e se dirvitam.
A primavera havia chegado trazendo com ela os cantos dos
pássaros, as flores e as brisas refrescante do oeste. A janela da mais alta
torre do castelo do Sul estava aberta.Olhos grandes e vermelhos olhavam por ela a vista que
dava para o norte. Podia se ver as planícies do reino do grande Frank Slansher
que terminavam nas florestas dos Crans um pouco a oeste. Grandes montanhas se
estendiam para o leste terminando em grandes nuvens brancas no horizonte
gelado.
O dono dos grandes olhos vermelhos estava sentado em
um canto escondido em seu grande quarto. A única iluminação que ali havia era o
do sol, que deixava seus raios entrarem. A criatura olhava para além da janela.
Seus olhos estavam estáticos, ele estava distante ele sonhava. Suas mãos eram
grandes e amareladas, cobertas por escamas. Em volta de seu pescoço estava
presa uma longa capa vermelha. Uma armadura escura com o símbolo do morcego
real dos Slanshers protegia seu peitoral. Ele esticou a mão e pegou uma taça que
jazia em cima de uma mesa logo ao seu lado. Bebeu seu conteúdo e vinho escapou
por entre as vagas de seus dentes pontiagudos, escorrendo até o queixo. De repente
a porta de seu quarto foi aberta por um rapaz magro de vinte e três primaveras,
sua pele era branca e seus olhos verdes como a grama dos campos de Vrin os cabelos
castanhos cobriam suas orelhas rosadas. Vestia uma armadura peitoral parecida
com a da criatura exceto pela a ausência da capa.
-Meu senhor. –disse o rapaz bastante ofegante. –Vosso
rei fez seu ultimo pedido antes que o sono eterno o abrace. Ele deseja velo uma
ultima vez.
A criatura ficou calada por alguns instantes. Levantou-se
da cadeira e seguiu até a janela que tanto admirava, respirou fundo e inspirou
e disse:
-Não é lindo. – o rapaz ficou confuso. –O céu, as
árvores, os pássaros. É um dia lindo não acha Fli?
Fli encolheu os ombros e abaixou a cabeça e disse
quase se engasgando:
-Senhor me perdoe, mas não estou disposto a opinar
sobre suas sinceridades, pois hoje é um dia triste. Seu pai estar morrendo.
Os grandes olhos vermelhos se viraram a Fli revelando
sua face. Longos cabelos negros como pinche desciam sob suas costas. Seu rosto
era dourado como ouro e escamoso como uma cobra. Sua boca era larga e pequenos
dentes afiados ficavam expostos. A criatura seguiu em direção do rapaz. Tão
grande era que o pequeno Fli mal chegava ao seu peito. Então levantou a mão e
devagar tocou no ombro do pequeno rapaz.
-Me desculpe amigo. Estou abalado tanto ou mais que
você, só que às vezes acho que não sou humano.
Fli tocou em seu braço e o olhou firme:
-Sei disso meu amigo, mas não podemos perder mais
tempo, pois a morte não espera.
A criatura então se dirigiu até a porta e Fli logo o
acompanhou. Desceram a longa escadaria circular da torre, passaram por um
pequeno salão onde grandes quadros o decoravam neles se podiam ver os antigos
reis daquele castelo Gran Slansher, Bonw Slansher, Frederich Slansher e por
ultimo Frank Slansher com sua barba negra e seu olhar feroz como o de uma
águia. Logo saíram por uma grande porta de madeira que dava em um pátio, onde
havia um jardim com as mais variadas espécies de flores e com a primavera eram
incontáveis. Andaram por mais alguns metros e deram com o grande salão real,
onde o rei passava a maior parte do tempo. Uma grandiosa porta feita de uma
madeira escura estava aberta, por ali entraram e com passos firmes atravessaram
o quase interminável salão dos Slanshers. Caminhou por entre as majestosas
pilastras rubras, o salão estava vazio como todo o castelo, pelo menos era o
que parecia. No final do salão lá estava o trono vazio, era magnifico, asas
semelhantes às de um morcego fora construído na parte traseira do trono, era
assustador, mas majestoso. Logo a
direita havia uma escadaria que se curvava para a esquerda, por ali subiram e se
depararam com muitos serviçais debruçados em lagrimas, o corredor levava ate o
quarto do rei e lá em vigia na porta estava sua rainha, tinha a pele branca como as
primeiras neves de inverno, os longos cabelos rubros como sangue e os olhos
azuis como o céu do verão, agora castigados pela tristeza e as enxurradas de
lagrimas que tivera naquelas semanas nubladas.
-Jhona. Finalmente você chegou. –disse a rainha com a
voz rouca. –O seu pai resistiu à morte por muito tempo, mas agora vejo que ele
não vê mais saída para dribla-la. Ele só deseja se despedir de você mais que
tudo nesse mundo.
Jhona acenou para a rainha e com uma das mãos empurrou
a porta do quarto do rei bem devagar.
O quarto estava escuro, apenas uma lanterna estava a
iluminar ao lado da cabeceira do rei Frank Slansher. O rei estava deitado sob
uma cama soando bastante, sua grande barba negra ficou exposta sob sua barriga,
escondendo as mãos abaixo dela. Os longos cabelos grisalhos escorriam sob o
travesseiro, os pequenos olhos castanhos seguiam jhona até que chegasse ao seu
lado e sentasse em um pequeno banco de madeira. O velho rei que aparentava ter
seus gloriosos sessenta verões penetrou seus pequenos olhos na face de Jhona.
-Meu filho. –disse o rei com voz abafada. –Fico feliz
em ver que você cresceu e se tornou o homem que é hoje.
-Não pai. Minha grandiosidade vem do senhor, você
mostrou o caminho, então os méritos são seus. Eu sou apenas uma aberração,
nunca serei como o senhor, o homem que governa as terras do sul: O grande Frank
Slansher. –disse Jhona com voz melancólica.
-Não diga isso. Você não é nenhuma aberração meu
filho. Você é uma dadiva que me foi enviado pelos deuses. Você me fez muito feliz por todos esses anos
e eu sou muito grato disso... –o velho rei tossiu com ferocidade. –mas como meu
dever de rei e prova de meu amor por ti, deixo-o minha coroa para que você
governe... E se torne tão grande quanto o seu pai fora um dia.
Jhona arregalou os olhos vermelhos e ficou calado por
algum tempo, até que sua memoria o lembrou de algo. Ele repentinamente disse ao
rei:
-Meu senhor, mas e seus outros dois filhos que são
mais velhos que eu?! Eles deveriam herdar sua coroa em vez de mim, em vez de um
monstro. O Ramond, por exemplo, ele é dez verões a mais de mim e a Danli cinco...
O rei o interrompeu bruscamente:
-O Ramond nunca deve ser rei. Ele não sabe nada de
governar terras e exércitos e nunca me daria herdeiros. Ele não gosta de
mulheres... Isso me enoja, mas como eu gostaria de vê-lo uma ultima vez... E a
Danli ela não se importara já que é rainha das terras do castelo dos Bransher,
a não ser que o marido dela o grande rei negro tente toma-la de você.
-Nunca! –gritou Jhona ferozmente. –Nunca deixarei uma
desgraça como essa acontecer meu pai.
O enfermo rei tirou a mão debaixo da grossa barba e a
levou até que se encontrasse com a de jhona e disse tão baixo quanto uma queda
de um orvalho:
-Sei que fara o
que diz meu filho. Desde pequeno cumpriu com suas palavras e não á nada mais
belo em um rei que isso. Não pense que faço isso por caridade meu filho, mas
sim, porque sei quem você é e não a nada que mude essa minha escolha. Conte aos
seus filhos como eu fui um grande rei e um grande pai e os ensine o que eu o
ensinei.
Jhona sorriu com sarcasmo e disse:
-Prometo-lhe que serei um grande rei, mas não posso
prometer que o darei netos, mesmo com todo ouro e um imenso castelo como esse nenhuma
mulher seria louca o suficiente para casar-se com um monstro, as chances são
tão grandes quanto as que Ramond tem de se casar com uma dama.
O rei apertou mais forte a mão de Jhona:
-Levante essa cabeça seu tolo, acha que eu já não
providenciei isso. Lembra-se de quando o rei Barton II me pediu ajuda para
derrotar os piratas de Balir e assim o leste ter o direito de transitar nos
mares até o sul?
-Sim pai! O que chamam hoje de guerra dos mares de
Balir. Mas o que tem haver isso?
O rei apertou mais forte.
-Aquele porco assim que conseguimos a vitória
prometeu-me a mão de sua única filha ao meu herdeiro, possivelmente ele
acreditava que seria Ramond, mas mesmo assim foi dito e você agora é o rei do
sul e nada pode tira-la de você. -o rei tossiu secamente.
Por um breve estante jhona se sentiu feliz, a ideia de
ter uma mulher o fez subir aos cantos dos deuses, mas logo se extinguiu e
voltou para a realidade crua. Desde sempre as meninas e mulheres o repugnavam,
o achavam feio, quando chegou à maioridade ate mesmo as prostitutas recusavam
as moedas de ouro.
-Pai e se ela recusar ser minha rainha?
Se Jhona não fosse forte seu pai o teria quebrado os
dedos das mãos com tanta força que apertava.
-Isso não pode se quer passar na cabeça dela filho. O
seu pai a prometeu e promessas feitas diante da guerra não devem ser desfeita,
você deve estar sempre disposto a cumprir suas dividas e sempre disposto a
cobra-las. Um reino é erguido por respeito, perca o respeito e nem seu povo o
respeitara. Honre o nome dos Slansher...
O rei parou repentinamente e arregalou os olhos e
parecia não conseguir respirar. Jhona logo percebeu que ele não conseguia,
então levantou as costas do rei que começou a torci. Um rio de sangue vermelho
escuro saiu de sua boca e narinas junto com sequências de tossis horríveis e
agourentas.
-Pai eu aco que deve descansar...
-Não tenho, mas chances de vida meu filho, essa tuberculose
já me derrotara há muito tempo, logo estarei ao lado de Unir, Rofhir e Igir sob
as nuvem de plumas ... Filho... Honre os Slan... shers...
O rei parou de respirar e assim morria o grande rei do
sul: o grande Frank Slansher. Jhona ficou ali no quarto mal iluminado, sozinho,
calado e segurando a mão de seu “pai”.
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